coluna vertebral

a estrutura que sustenta nosso corpo

“Com uma ANATOMIA COMPLEXA, formada por ESTRUTURAS ÓSSEASLIGAMENTOS, MÚSCULOS e NERVOS, a coluna vertebral é uma VERDADEIRA ENGENHARIA DA NATUREZA, exercendo MÚLTIPLAS FUNÇÕES em nossas vidas cotidianas, incluindo:

1) SUSTENTAÇÃO DO ESQUELETO: manter o corpo humano ereto, suportando e distribuindo o peso.

2) MOVIMENTOS CORPORAIS: permitir que você se curve, gire e movimente com fluidez.

3) PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS NEURAIS: com seu arcabouço robusto, protege a medula espinhal e raízes nervosas dentro do canal neural.

COMPOSTA POR 04 (QUATRO) ESTRUTURAS ANATÔMICAS

1) VÉRTEBRAS: São 33 ossos individuais (divididos em regiões cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea) que se articulam entre si, formando um canal protetor no seu interior;

2) DISCOS INTERVERTEBRAIS: Estruturas cartilaginosas e gelatinosas localizadas entre as vértebras. Atuam como amortecedores, absorvendo choques e evitando o atrito entre os ossos;

3) LIGAMENTOS: estruturas fibrosas e parcialmente elásticas, que conectam as diversas vértebras e discos intervertebrais, ajudando na estabilidade e mobilidade da coluna.

4) SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Dentro do canal vertebral passa a medula espinhal, uma continuação do sistema nervoso central de onde emergem as raízes neurais que vão inervar todas as partes do corpo humano, comandando os movimentos, a sensibilidade e as funções vegetativas (ex: respiração e batimentos cardíacos).

Portanto, a coluna vertebral não é apenas uma estrutura meramente óssea, mas sim um sistema integrado de estruturas anatômicas que combinam força, flexibilidade e proteção do sistema nervoso, sendo crucial para a realização de nossas atividades laborais diárias.

DOR NA COLUNA: NÃO IGNORE OS SINTOMAS

Diversas condições podem afetar o funcionamento adequado da coluna vertebral, incluindo HÉRNIAS DE DISCO, DOENÇAS DEGENERATIVAS (bico de papagaio, espondilose e espondilolisteses), REUMATISMOS, FRATURAS, OSTEOPOROSE ou até mesmo TUMORES, sendo a DOR o sinal mais comum de que algo precisa de atenção. Fique atento a:

1) DOR LOCALIZADA: Dor persistente no pescoço, nas costas ou região lombar.

2) DOR IRRADIADA: A famosa "dor ciática" é um exemplo clássico. É uma dor que começa nas costas e "caminha" pela perna. O mesmo pode ocorrer no pescoço, com dor irradiando para os braços.

3) ALTERAÇÕES DA SENSIBILIDADE: Sensação de formigamento, dormência ou queimação nos braços ou pernas.

4) PERDA DE FORÇA MUSCULAR: Dificuldade para segurar objetos, fraqueza para levantar a ponta do pé ou uma sensação de "pernas pesadas".

5) DIFICULDADE PARA ANDAR: Perda de equilíbrio ou coordenação, principalmente em terrenos irregulares.

Os sintomas podem ocorrer quando um disco está desgastado (HÉRNIA DE DISCO) ou quando o canal da coluna está mais estreito (ESTENOSE), causando uma compressão dos elementos neurais no interior do canal medular.

EXAMES COMPLEMENTARES

Os EXAMES DE IMAGEM como a RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA e a TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, oferecem MAIOR PRECISÃO e CONFIABILIDADE no diagnóstico neurológico. Com o avanço da tecnologia, essas modalidades tornaram-se extremamente eficazes na visualização das estruturas ósseas, ligamentares e neurais da coluna vertebral. Em alguns casos, pode ser necessário realizar outros exames para fechar um diagnóstico mais preciso, como a ELETRONEUROMIOGRAFIA (estudo eletrofisiológico das raízes e nervos), DENSITOMETRIA ÓSSEA (investigação de osteoporose) ou até mesmo exames laboratoriais dos fluidos corporais.

IMPORTANTE RESSALTAR: a cirurgia nem sempre é a primeira opção; em muitos casos, o tratamento inicia-se com abordagens conservadoras, incluindo a fisioterapia, alongamentos, fortalecimento muscular, medicações analgésicas e mudanças de hábitos de vida. As intervenções neurocirúrgicas são recomendadas quando observamos COMPRESSÕES NERVOSAS, INSTABILIDADE MECÂNICA e/ou REFRATARIEDADE AO TRATAMENTO CONSERVADOR, visando sempre a técnica menos invasiva e mais segura para o paciente.

Se você sente dores persistentes, formigamento ou fraqueza muscular, não ignore esses sinais. Uma avaliação do médico especialista é o primeiro passo para o diagnóstico e tratamento adequado. Não normalize a dor.

"CUIDAR DA SAÚDE DE SUA COLUNA É INVESTIR EM QUALIDADE DE VIDA".

Agende uma consulta. Vamos conversar e traçar juntos o melhor plano de cuidados para você!

Exames complementares de imagem, como Ressonância Magnética ou Tomografia Computadorizada, podem ser solicitados para termos uma visão clara da sua coluna e identificarmos a causa exata do problema.

É importante saber: a cirurgia nem sempre é a primeira opção. Muitas vezes, o tratamento começa com abordagens conservadoras, como fisioterapia, medicamentos e mudanças de hábitos. A cirurgia só é recomendada quando estritamente necessária, visando sempre a técnica menos invasiva e mais segura para o seu caso.